A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) comemora a publicação no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, do cofinanciamento da Terapia Renal Substitutiva (TRS) para clínicas de diálise do estado. A medida, que será viabilizada com recursos do governo estadual, passou a valer a partir de 23 de setembro/2019, cobrindo o déficit entre os custos das sessões de diálise e o valor repassado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que em média chega a R$ 650.
Este é o resultado do trabalho e esforço conjunto da ABCDT e da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (ABRASRENAL). A ABCDT atuou em prol dessa política, que equaliza o déficit entre custos do tratamento com o valor pago pelo Ministério da Saúde.
Na prática, o estado do Rio de Janeiro cobrirá o déficit entre o valor de custo da sessão de hemodiálise, que é de R$239,43, e a tabela do SUS, cujo repasse do Ministério da Saúde é de R$194,16. Considerando uma média mensal de 14 sessões por paciente, o repasse estadual para complementar o custo com o tratamento será de R$ 633,78.
O vice-presidente da ABCDT, Dr. Marcos Alexandre Vieira considera essa coparticipação uma conquista junto ao governo estadual do RJ, mas lembra da necessidade de institucionalizar o repasse e de estender esta medida aos demais estados brasileiros.
Segundo ele, o pioneirismo do Rio de Janeiro, significa um grande avanço para o equilíbrio financeiro das clínicas que prestam serviço à saúde pública brasileira e enfrentam sérias dificuldades. “A nossa luta vai continuar até que esse posicionamento seja estendido para todo o país”, avalia o médico. “Sem essa medida o setor corre sério risco de entrar em colapso e prejudicar irreversivelmente os pacientes renais que sobrevivem, exclusivamente das sessões de hemodiálise”, conclui Marcos Vieira.
21/10/2019
Setor de Comunicação
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