Veículo: NSC Total – Saúde
Título: Pacientes renais reclamam de falta de medicamento
Data de veiculação: 02/05/2019
Link: https://www.nsctotal.com.br/noticias/pacientes-renais-reclamam-da-falta-de-medicamento-em-joinville
Veículo: NSC TV – Jornal do Almoço
Link: https://globoplay.globo.com/v/7585649/programa/
SAÚDE
Remédio não está sendo distribuído desde março de 2019 e ainda não há previsão para distribuição02/05/2019 – 14h10
Por Redação AN nsctotal@somosnsc.com.br
Pacientes com problemas renais estão sem receber tratamento por causa medicamento desde março deste ano em Joinville. Maria Ilda da Silva, de 50 anos, é uma delas. Natural de Vitória, no Espírito Santo, Maria convive com a insuficiência renal crônica há cerca de 20 anos. Ela veio para o município em abril de 2018 para tratar a doença.
Além de fazer as sessões de hemodiálise, na Fundação Pró-rim, a paciente ainda espera para fazer o transplante do órgão. O problema é que desde o mês passado, o remédio que ela precisa está em falta. A dona de casa já sente o efeito da falta do medicamento, como dores por todo corpo.
— Dores nos ossos na ponta de quebrar os ossos, se não tiver esse remédio e o fósforo aumentar muito, sem essa medicação os ossos vão se quebrar —lamenta a dona de casa.
Ainda conforme Maria, o retorno da Farmácia Escola de Joinville é de que ainda não há previsão de quando vão fabricar e fornecer esses remédios. No fim de abril, ela conseguiu o medicamento por meio de doação. Sem saber quando voltará a distribuição, a dona de casa resolveu economizar ao tomar as doses. Atualmente, ela ingere um remédio por refeição. O tratamento correto prevê de dois a três comprimidos.
— Este mês fiz os meus exames de sangue e eles já vieram com a quantidade de fósforo alto no organismo — conta.
O Cloridrato de Sevelâmer, que controla a quantidade de fósforo no organismo e é utilizado em pacientes que fazem a hemodiálise, está em falta há cerca de dois meses. De acordo com o Marcos Vieira, presidente da Pró-rim, quando os rins param de funcionar o doente não consegue eliminar o fósforo do corpo. O medicamento é essencial para manter o tratamento, controlando os níveis da substancia e a doença mineral óssea que pode ser uma comorbidade da insuficiência renal.
De acordo com a Fundação Pró-rim, 170 pacientes estão em tratamento de hemodiálise. Destes, 65 têm processo aprovado na Farmácia Escola para recebimento desde 4 de fevereiro, mas não estariam recebendo o remédio. Desde que soube sobre a falta do remédio, a instituição está orientando os pacientes a procurarem mais informações na Secretaria de Estado da Saúde (SES).
— Nós orientamos que procurem a Ouvidoria da Secretaria de Estado e a Farmácia Escola pra ter mais informações e acesso ao medicamento quando indicado pelo médico — completa.
De acordo com a SES, o Cloridrato de Sevelâmer de 800 miligramas é um medicamento fornecido pelo Ministério da Saúde para tratamento da doença renal crônica e está em falta. Neste ano, houve o recebimento de uma pequena quantidade em março, que não foi suficiente para atender a todos os pacientes daquele mês no Estado. Já o Ministério da Saúde, em contato telefônico, informou que ainda está sendo finalizado o processo de compra com previsão de distribuição em maio deste ano.
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