Em 16 de novembro ocorre o Dia do Não Fumar. Não quero enumerar as doenças nem os constrangimentos causados pelo fumo. Seria chover no molhado e promover um terrorismo desnecessário. Quero, no entanto, relatar um momento da minha vida, mais precisamente em junho de 1989. Cerca de duas semanas depois do nascimento do meu filho.
Ao retirá-lo do seu berço, percebi que o tip-top que ele usava exalava um forte cheiro de cigarro. Lógico que o bebê não era fumante. Aliás, o único que fumava lá em casa era eu. Consumia quase três carteiras de cigarro por dia. Mais de 50 unidades. Até então considerava aquela fumacinha gostosa uma grande aliada da minha ansiedade.
Imediatamente tomei a decisão mais importante da minha vida: nem que o céu caia sobre a minha cabeça, em hipótese alguma voltarei a fumar. Não tinha consciência da briga que havia comprado. O inimigo é poderoso. Deixou-me 15 dias sem dormir. Deitava apenas para descansar o corpo. Todo dia olhava para aquela carteira de Carlton que havia deixado na estante da sala. Fiquei irritado com tudo e com todos. Mas, contei com o apoio da família e dos amigos.
Hoje, 19 anos depois, o meu filho (que não é fumante), quando dou-lhe uma bronca, aproveita-se desta história e bem humorado, lembra-me que graças a ele eu não desenvolvi nenhuma daquelas “doencinhas” provocadas pelo cigarro.
Portanto, você que é fumante, aproveite este dia para refletir sobre a queima do seu dinheiro e, principalmente, da sua saúde. Sem querer fazer terrorismo, mas o fumo é responsável por cerca de cinco milhões de mortes anuais em todo planeta em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos), sendo no Brasil, 200 mil. Venha para a vida longeva. Fuja desses números.
Por: Léo Saballa – Assessor de Imprensa
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