Caracterizado pelo excesso de açúcar no sangue, o diabetes mellitus se apresenta em duas formas mais comuns, conhecidas como Tipo 1 e Tipo 2. Além do diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez.
O açúcar aproveitado pelo organismo, chamado de glicose, é a principal fonte de energia dos músculos e do cérebro, sendo transportado para eles por meio do sangue. O diabetes se desenvolve quando ocorre alguma alteração no mecanismo que regula essa quantidade açúcar no organismo. Para apresentar um panorama geral sobre a doença, a Pró-Rim elaborou um e-book especial “Descobrindo o Diabetes: Causas, Sintomas e Tratamentos”. Clique aqui e tenha acesso ao conteúdo exclusivo.
A reposição de hormônio é um dos tratamentos do Tipo 1 do diabetes. (Imagem: Shutterstock)
A doença se apresenta em dois tipos:
A doença no tipo 1 se concentra entre 5 a 10% dos diabéticos, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Este tipo também é conhecido como uma doença autoimune, quando o sistema imunológico acaba atacando as células beta, impedindo a produção de insulina pelo pâncreas.
O diabetes tipo 1 pode ser diagnosticado em qualquer idade, mas geralmente, ocorre na infância e adolescência. Além de seguir uma dieta balanceada e hábitos saudáveis, o paciente necessita repor a insulina para manter o organismo em funcionamento adequado.
O tipo mais comum do diabetes, geralmente atinge pessoas com mais de 60 anos e obesos. Neste caso, o organismo não consegue usar regularmente a insulina produzida ou não produz o hormônio suficiente para controlar as taxas de açúcar no sangue. Dependendo da gravidade da doença, o paciente consegue controlar o diabetes com dieta balanceada e prática de atividades físicas. Mas, o tratamento pode incluir também o uso de medicamentos.
A paciente Tatiana Altamann, que agora já é transplantada, perdeu a função dos rins e também a visão por conta do diabetes. À seguir, o especialista aborda sobre as consequências graves desta doença.
Muitas mulheres podem desenvolver o diabetes durante a gravidez, a chamada diabetes gestacional. Com os níveis muito elevados de açúcar, o bebê pode vir a ter alterações ao longo da gestação e a mãe também pode desenvolver a doença. Após o nascimento, o organismo da mulher volta ao normal (sem diabetes), mas necessita de acompanhamento médico para prevenir o retorno da doença.
Casos de amputações são uma das consequências graves do descontrole do diabetes. (Imagem: qualisskopein.mx)
O diabetes, se não controlado corretamente, pode acarretar em consequências graves, atingindo o funcionamento também de vários órgãos. “Não podemos considerar apenas um tipo mais grave. Apesar do tipo 1 parecer mais delicado, por conta do tratamento contínuo e da reposição de hormônio, os pacientes do tipo 2 também necessitam administrar medicamentos e cuidados com a dieta”, comenta o nefrologista e Diretor Clínico da Pró-Rim, Dr. Franco Silveira da Mota Kruger.
Vale lembrar que o diabetes é uma doença crônica que não tem cura. “O diabético pode ter uma vida normal, mas para isso precisa se adaptar a algumas regras. O descontrole do diabetes pode causar danos irreversíveis no organismo, como cegueira, hipertensão, amputações e insuficiência renal”, enfatiza o nefrologista.
Jenifer Leu dos Santos
Comunicação – Fundação Pró-Rim
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.