Artigo publicado no Jornal Brasileiro de Nefrologia 2020 descreve o processo de desenvolvimento e implementação da teleorientação para acompanhamento de pacientes transplantados renais e em diálise peritoneal na Fundação Pró-Rim, Unidades de Joinville-SC, durante a pandemia de COVID-19.
A pandemia do novo Coronavírus trouxe a necessidade do isolamento social para a diminuição de sua propagação. Pacientes renais crônicos em terapia renal substitutiva são especialmente suscetíveis a desenvolverem a forma mais grave da covid-19, e, ao mesmo tempo, necessitam de acompanhamento médico e multidisciplinar regular com consultas periódicas.
Em caráter emergencial, órgãos regulatórios profissionais brasileiros passaram a autorizar o atendimento da equipe de saúde por meio da teleconsulta, o que tornou possível a migração das consultas presenciais para consultas à distância nos serviços de saúde em todo o país, quando necessário.
A Fundação Pró-Rim prontamente articulou a criação do serviço de teleatendimento envolvendo diversos setores, como a direção, a equipe de saúde multidisciplinar (médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo), os setores de qualidade, jurídico e de tecnologia da informação (TI) da instituição.
A equipe multidisciplinar definiu que as consultas a distância poderiam ser realizadas desde que o profissional que prestaria atendimento tivesse acesso ao prontuário eletrônico do paciente, com possibilidade de registrar todas as ações feitas durante o contato, bem como emitir receitas e laudos, quando necessário.
A partir das primeiras ligações, em 14 de abril de 2020, verificou-se a boa aceitação pelos pacientes. Também se entendeu que seria necessário incluir no processo a possibilidade de haver atendimento a distância por psicólogo e nutricionista, ambos sob autorização dos respectivos conselhos profissionais. Sendo assim, quando o médico percebe a necessidade, solicita à equipe multidisciplinar o agendamento.
Esse serviço possibilitou a manutenção do isolamento social de muitos pacientes, favoreceu o trabalho em home office de profissionais do grupo de risco e preservou a saúde de muitos que estão na linha de frente com a diminuição do fluxo de pessoas no ambiente das clínicas de diálise e de ambulatório de transplante.
Confira o artigo na íntegra, clique aqui.
Setor de Pesquisa Científica da Fundação Pró-Rim
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