Pacientes renais fazem parte do grupo de risco. Equipes de limpeza afastam o perigo dentro das unidades de diálise.
A contaminação pela Covid-19 aumenta a cada dia. A única maneira comprovada até agora de conter o seu avanço é através da prevenção, observando afastamento e priorizando cuidados com a limpeza e higienização. Os pacientes renais representam grupo de risco devido à baixa imunidade. Por isso, este aspecto é tão importante quanto qualquer procedimento clínico.
Na Fundação Pró-Rim, a atenção é redobrada para que os pacientes sintam-se seguros durante o seu tratamento. O Diretor de RH, Maycon Truppel Machado informa que são 21 profissionais da área de higienização e limpeza em todas as unidades da Pró-Rim. Ele explica que foram reforçados os treinamentos de segurança como etiqueta da tosse, uso correto de EPI e lavagem das mãos.
Delicélia Vieira é auxiliar de serviços gerais na Matriz, em Joinville e atua diretamente na limpeza dos ambientes utilizados pelos pacientes renais. “Esta atividade é de extrema importância, principalmente neste momento em que todos estão muito preocupados em evitar o contágio”, avalia.
O trabalho dela é focado basicamente na desinfecção de bebedouros, porta-copos, dispenser de álcool, bancadas das recepções, portas, maçanetas, vidros, elevadores, corrimão, cadeiras, bancos, e também o chão, que tem sido limpo com muito mais frequência, entre outros. Segundo ela, o seu setor também faz parte da linha de frente, neste combate à pandemia.
Delicélia garante que está consciente da responsabilidade com todos e com ela própria. “Tomo os devidos cuidados usando os equipamentos de segurança do trabalho e também fazendo uma higienização correta que o setor responsável pela segurança nos orienta”, relata a auxiliar de serviços gerais.
Explica também como é a logística para se proteger quando chega em casa: “Deixo a roupa e o calçado do trabalho na lavanderia, para serem lavados separadamente e vou logo para o banho. É uma precaução para não contaminar a minha família, principalmente o meu marido, que é transplantado renal”.
Revela que sente-se realizada quando algum paciente manifesta agradecimento e elogia o seu cuidado. “Fico feliz porque esse trabalho parece tão simples, mas no fundo também salva vidas. Sou grata por estar saudável e saber que sou útil ajudando pessoas na luta para manter esse vírus longe de nós”, conclui Delicélia.
A assistente de serviços gerais da Unidade de Balneário Camboriú, Nilcéia Wolff, garante que se sente muito valorizada ao ter a oportunidade de salvar vidas, com a sua atividade profissional. “Na verdade, aqui na Fundação Pró-Rim, o padrão de qualidade continua o mesmo. Sempre foi de excelência, mesmo quando não havia esta pandemia”, atesta.
“É claro que agora neste momento de insegurança que afeta o mundo inteiro, o nosso trabalho se destaca, assim como todas as atividades voltadas aos pacientes renais. Na Pró-Rim temos todos os equipamentos necessários à nossa segurança, como máscara e protetor facial, luva, touca, álcool em gel, entre outros itens”. Nilcéia é otimista e acredita que logo essa ameaça vai ser superada. “Vamos sair desta crise mais fortes ainda”.
Nilcéia em suas atividades na unidade de BC.
A Responsável Técnica de Balneário Camboriú, enfermeira Kelly Marques, afirma que são 171 pacientes que fazem hemodiálise nesta unidade. Garante que os funcionários estão protegidos com os equipamentos necessários. E acrescenta que para manter a segurança de todos, é realizada diariamente, em cada turno, uma pré-triagem dos pacientes, no lado externo da clínica.
Maria do Socorro Alves Santana, que faz hemodiálise na Fundação Pró-Rim, declara que desde o surgimento da pandemia, a instituição toma todas as providências para a prevenção. Segundo ela, não há aglomeração em nenhum setor e cita o espaçamento na hora da pesagem e lavação das fístulas. “Para falar a verdade, a Pró-Rim é realmente o único lugar em que me sinto inteiramente protegida”, diz a paciente.
O presidente da Fundação Pro-Rim, Dr. Marcos Alexandre Vieira elogia o empenho deste grupo de profissionais. “São determinados e educados com desejo de fazer algo mais. Além de trazer segurança a todos com um ambiente limpo e acolhedor, atendem as pessoas com cordialidade. Isto faz toda a diferença”, manifesta o médico.
Leo Saballa
17/04/20
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