Hipertensão está associada a 45% das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 400 mil por ano no Brasil.
26 de abril é o dia para conscientizar sobre a pressão alta
Você sabia que a hipertensão é uma das principais causas de problemas nos rins? E nesta quarta-feira (26/04) é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma doença silenciosa, que atinge 30% (63 milhões de pessoas) da população brasileira. A pressão alta é responsável por aproximadamente 35% dos casos de doenças renais crônicas do país. Ela prejudica a atividade dos rins e, uma vez que os rins também trabalham no controle da pressão, isso acarreta numa bola de neve: a pressão alta atrapalha o funcionamento dos rins; e eles, não funcionando bem, diminuem o controle da pressão. Isso acaba aumentando ainda mais a pressão e piorando as funções dos rins.
Hipertensão está associada a 45% das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 400 mil por ano no Brasil.
De acordo com o médico nefrologista Dr. Franco Krüger, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, “a hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível, definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) controlam os riscos”. Ou seja, é uma elevação persistente da pressão arterial. Quando não tratada corretamente, traz inúmeras complicações para a saúde, tornando-se uma porta de entrada para outras doenças, como aquelas que atingem os rins.
A pressão alta pode levar ao rompimento ou entupimento de artérias no cérebro, causando um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a morte. A hipertensão está associada a 45% das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 400 mil por ano no Brasil, de acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). O recomendável é buscar o tratamento da doença primária para que a pressão se estabilize e alcance novamente os níveis normais. Independentemente da situação, mudanças nos hábitos de vida são fundamentais para o controle da doença.
Entre os fatores que podem levar à hipertensão arterial estão a genética, idade, sexo, etnia, sobrepeso/obesidade, ingestão de sódio e potássio, sedentarismo, álcool, questões socioeconômicas e apneia obstrutiva do sono. Em caso de hipertensão, a medicação deve ser feita sob orientação médica. Sem tratamento adequado e constante a doença pode afetar o coração, cérebro, rins, olhos e vasos arteriais.
A hipertensão arterial, explica o Dr. Franco, não costuma apresentar sintomas. “Eles se manifestam somente quando a pressão sobe muito e então podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”. O médico alerta que a hipertensão pode se manifestar em qualquer idade. “Devemos ter uma atenção maior a partir dos 40 anos. Estima-se que 50% das pessoas com mais de 64 anos de idade sofrem com hipertensão”, destaca.
Entre os fatores que estão mais associados à manifestação da doença renal estão a hipertensão arterial (pressão alta) e a diabetes. Além disso, a obesidade, a idade avançada, e uma série de outros fatores podem ocasionar problemas nos rins, levando à DRC.
O tratamento da doença de base, como a pressão alta e a diabetes, pode impedir e, até mesmo, retardar a evolução da insuficiência renal. Para estes pacientes, incluindo as pessoas com histórico de doença renal na família, a importância de prevenir, realizar periodicamente exames e fazer o acompanhamento com um médico nefrologista pode contribuir no retardo da doença renal.
Josi Tromm Geisler, Comunicação — Pró-Rim
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