Dia do motorista: profissionais relatam um pouco das suas atividades com os pacientes

Para marcar a data, a equipe de comunicação da Pró-Rim conversou com alguns profissionais da área para conhecer o trabalho, a rotina e o relacionamento com os pacientes. O transporte de pacientes viabiliza o acesso ao tratamento de pacientes de toda a região.

Hoje, 25/07 é dia do motorista. Esse profissional indispensável para a movimentação de cargas e pessoas pelo país e não menos indispensável na Fundação Pró-Rim, ajudando no transporte de pacientes, colaboradores, equipamentos e materiais usados nas diálises.

Conversamos com alguns motoristas para saber das suas rotinas de trabalho e visão de como a sua função ajuda a manter a Pró-Rim na missão de salvar vidas. Confira a seguir:

Juliano Bertate, 42 anos atua há 1 ano com os pacientes da Pró-Rim.

“Mais que ser motorista, é uma questão de vida”

Juliano Bertate, 42 anos. É motorista na área da saúde há 7 anos. Atua como motorista na empresa terceirizada pela Prefeitura de Joinville para o transporte de pacientes renais há pouco mais de um ano.

“Mais que ser motorista, é ter um lado afetivo com as pessoas. É uma questão de vida. A gente convive mais com os pacientes do que com a família e se acostuma com essa relação no dia-a-dia”, conta Juliano.

“Fé e Esperança”

Amarildo Rodrigues, 57 anos “É muito gratificante trabalhar com os pacientes”.

Amarildo Batista Rodrigues trabalha há apenas 15 dias como motorista do Transporte Fora do Domicílio – TFD, onde faz o deslocamento dos pacientes moradores de Araquari para a Pró-Rim em Joinville (SC). Atua há 18 anos na profissão de motorista. Ele conta que tem sido um aprendizado todo o dia: “Eu sempre quis trabalhar nessa área pra ajudar as pessoas”.

Amarildo sai às 2h30 da manhã para buscar os pacientes renais na região de Araquari para deixá-los no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e na Pró-Rim para a sessão de hemodiálise. “A gente tem que ter paciência e ajudar as pessoas a entrar e sair do carro, pois ficam muito fracas e debilitadas. Durante a viagem a gente vai conversando pra quebrar o gelo e melhorar o astral deles“, completa Amarildo.

Ele também conta que é impossível não formar vínculo com os pacientes e diz que eles sentem falta quando não é ele quem faz a viagem: “Outro dia precisamos ir em dois carros, e já perguntaram se eu ia sair”, relata, afirmando que pretende ficar ainda muitos anos: “O tratamento é sofrido, mas a gente vai levando com fé e esperança”, completa.

“É um trabalho de que me orgulho muito”

Aníbal Junkes, 54 anos deixou a aposentadoria para trabalhar com os pacientes da Pró-Rim.

Aníbal Junkies tem 54 anos e atua como motorista da Pró-Rim há quase 6 anos. Antes ele atuou em fábricas, nas linhas de produção e auxiliava a esposa num pequeno comércio em casa.

Aposentado, ele sentiu a necessidade de voltar a trabalhar, mas queria uma profissão que fosse mais dinâmica e não limitada a um escritório ou produção e encontrou na Pró-Rim a sua missão de vida. “Como se trata de um serviço com pacientes, a gente trata com amor, levando os colaboradores para atender os pacientes internados. É um trabalho de que me orgulho muito”, relata Aníbal.

A rotina do motorista inicia às 9h se segunda a sexta, em uma escala 12×36 e aos fins de semana das 7h às 19h, sempre levando os materiais importantes para diálise até as unidades de atendimento da Pró-Rim, principalmente na Matriz e no Hospital Regional, e também na logística dos colaboradores que atendem os pacientes nas demais instituições de saúde da cidade. “Além do abastecimento, a gente faz o transporte das máquinas de diálise para fazer coletas, análises e osmose e garantir que tenha equipamento disponível 24h por dia para o caso de uma emergência“, complementa.

Aníbal vê sua profissão com alto valor na missão de salvar vidas: “Todas as profissões tem o seu valor e eu sei que a minha profissão é muito importante”, enfatiza Aníbal. Ele compartilha também as experiências que vivência ao dirigir o carro identificado com a logo da Pró-Rim: “Outro dia um senhor viu o nosso carro ali na [rua] Piratuba e veio conversar com a gente. Ele doava via conta de luz, mas se mudou. Ele queria saber como fazer para continuar doando”, conta.

A Fundação Pró-Rim parabeniza os nossos motoristas pelo seu dia e enfatiza a importância que esse profissional tem nas nossas atividades.

Fernando Rodrigues

Comunicação – Fundação Pró-Rim