As profissionais de Nutrição da Fundação Pró-Rim exercem um papel fundamental na vida dos pacientes renais. São elas as responsáveis por orientar individualmente cada caso quanto à alimentação ideal e, além disso, acompanhar este processo de reeducação alimentar.
O renal crônico tem restrições sérias para alguns alimentos e aderir a uma nova dieta é essencial para manter a qualidade na vida e no tratamento, e, mesmo depois do transplante renal, essa orientação continua.
Joelson Rezende da Costa, 21 anos, transplantado há 1 ano e meio, sabe desta importância. Sempre preocupado em manter a forma, Joelson abusou de alguns suplementos alimentares que junto com outros fatores contribuiu para a perda dos rins.
Ele teve que se reeducar e buscar uma orientação consciente. Aprendeu a beber água e diminuir os refrigerantes e frituras. Mesmo depois de ter passado pela diálise, fase mais crítica quanto a redução de algumas substâncias, ele busca continuamente orientação com as nutricionistas da Pró-Rim e pensa inclusive em seguir a área de estudo.
Conseguir que o paciente siga a dieta recomendada é o principal desafio das nutricionistas da Pró-Rim. Segundo a coordenadora, Jyana Morais, eles sabem o que faz mal e o que precisam evitar, mas nem sempre conseguem seguir a dieta recomendada. “O paciente crônico tem que cuidar sempre da alimentação e ter isso como um estilo de vida. Se ele estiver com o potássio muito alto, por exemplo, pode entrar em óbito”, destaca.
Ensinar, acompanhar e entender. É assim que Jyana define o atendimento da nutrição na Pró-Rim e para que isso aconteça elas desenvolvem pesquisas, participam de congressos e estudam muito. Recentemente a equipe publicou artigo no Jornal Brasileiro de Nefrologia sobre “A ingestão de sal de pacientes renais da Pró-Rim”. A nutricionista Fabiana Nerbass, da Matriz da Pró-Rim, está atualmente em Derby na Inglaterra, desenvolvendo sua pesquisa de doutorado na área de nefrologia.
Amanhã, 31/08, é o Dia da Nutricionista e a dica das nutricionistas da Pró-Rim é: mantenha o equilíbrio. “Não trabalhamos com a proibição total, pois não funciona. Nosso lema é balancear a quantidade e a qualidade. Assim, conseguimos dia a dia fazer com que eles tenham mais consciência na alimentação”, finaliza.
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