Paciente transplantado relata experiência com a doença. Médica nefrologista reforça orientações para prevenir o contágio do vírus.
Marcelo teve Covid mas o sintomas foram leves. Ele faz parte do grupo de risco por ser transplantado.
O confeiteiro Marcelo Nejm Freitas mora em Curitiba (PR) e fez o transplante renal com a equipe da Fundação Pró-Rim no Natal de 2013, depois de se submeter à hemodiálise por dois anos. Em pouco tempo estava recuperado e de volta ao trabalho. Por ser transplantado e diabético, Marcelo faz parte do grupo de risco ao coronavírus. Ele garante que mesmo com todos os cuidados, testou positivo para Covid-19, assim como a irmã e a mãe, que tem 82 anos e o ex-sogro, que faleceu por complicações da doença. Marcelo relata que a doença não trouxe danos mais sérios, além de cansaço e sonolência.
A coordenadora dos transplantes da Pró-Rim, a médica nefrologista Dra. Luciane Deboni explica que os pacientes transplantados ficam com a imunidade baixa pelo uso da imunossupressão. Então devem tentar compensar por outras formas, como manter a alimentação saudável, com a ingestão de muitas frutas e verduras, e evitar o consumo de comidas industrializadas. A médica também recomenda a prática de atividades físicas regularmente, por pelo menos três vezes semana e uma caminhada diária entre 40 minutos e uma hora. “Além de fazer bem fisicamente, também ajuda a manter a saúde mental e emocional” garante a nefrologista.
Segundo ela, não custa lembrar que os transplantados devem respeitar o isolamento social, ou seja, evitar aglomeração e manter o distanciamento recomendado. “Quando precisar se aproximar de alguém que faça isso usando máscara e observando sempre a distância mínima de três metros”, reforça a médica.
Ela lembra que se o transplantado apresentar algum sintoma de Covid não deve suspender a medicação habitual e continuar usando os remédios do transplante, conforme a prescrição. Também deve procurar atendimento médico em um centro de Covid para ser orientado sobre a medicação a ser usada. “Para cada fase da doença existem orientações prontas, que, no entanto, não devem ser generalizadas, ou seja, seguir sempre a recomendação médica”, conclui a Dra. Luciane Deboni.
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