Dois irmãos gêmeos idênticos, com 60 anos, foram submetidos a transplantes renais em 18 de fevereiro no Hospital São Lucas, em Porto Alegre (RS). Um deles fazia hemodiálise e o outro, tratamento conservador. O inusitado é que eles receberam os órgãos do mesmo doador e fizeram o transplante ao mesmo tempo.
Dra Luciane Deboni é médica nefrologista, responsável pelo setor de transplantes da Fundação Pró-Rim
A médica nefrologista, Dra. Luciane Deboni, coordenadora dos transplantes da Fundação Pró-Rim, disse que a lei permite ao paciente renal, em estado adiantado da doença, ser inscrito na lista de transplante, sem precisar estar ainda em hemodiálise, “desde que a taxa de filtração esteja abaixo de 10ml/min/m²”.
Com relação a doença ter se manifestado nos dois irmãos, a médica esclareceu que há uma explicação médica para isso, “já que ambos têm o mesmo gene e provavelmente desenvolveram a doença com diferença de pouco tempo, uma vez que um já estava em hemodiálise enquanto o outro ainda fazia o tratamento conservador”, destaca.
Ela acrescenta que a diferença de desenvolvimento acelerado da mesma doença, em um deles, certamente se deve ao estilo de vida diferente de cada irmão”. Com relação ao doador falecido, a Dra. Luciane entende que se o órgão é compatível para um, certamente terá a mesma receptividade para o outro. Ela define esse transplante como “incomum, mas, com uma explicação biológica”. Finaliza a médica.
Leo Saballa — Comunicação Pró-Rim
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