Jaqueline Pereira tinha apenas 16 anos quando descobriu a insuficiência renal crônica. “Eu vivia caindo, desmaiando, mas ninguém descobria o que era”, lembra. Foram seis meses até o diagnóstico correto, que indicou a necessidade de um reimplante.
Após um ano de tratamento, Jaqueline teve que iniciar as sessões de hemodiálise. “Foi um momento muito difícil, eu era adolescente e pesava 37 quilos”, conta. Mas ela não desistiu foi em busca do transplante, realizado em Curitiba em 1999, por meio da doação de seu pai.
Da realização da cirurgia em diante, a vida de Jaqueline mudou para melhor. “Sete meses depois do transplante já estava trabalhando novamente”, afirma. Ela é professora da Educação Infantil e realiza as consultas de acompanhamento com a equipe multidisciplinar da Pró-Rim.
“Sinto-me muito bem na Fundação, é um aconchego de família. Sou muito grata do Dr. Hercílio Alexandre da Luz Filho (presidente da Pró-Rim), que conversou com meu pai e o incentivou a fazer a doação. Todos aqui me conhecem pelo nome, o tratamento é por pessoa e não por número”, conclui.
Como forma de gratidão, Jaqueline preparou uma homenagem aos médicos no XIX Encontro dos Pacientes Renais da Pró-Rim, no último dia 20 de outubro.
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