Transplantada renal do Piauí faz doação solidária para beneficiar pacientes da Fundação Pró-Rim. Acompanhe a história emocionante da psicóloga Edite Alves dos Reis e Silva. Segundo ela, “as vivências do outro nos fortalecem. Nos fazem bem”.
“A vida não se resume a um diagnóstico. Devemos sempre manter a esperança, viver o agora e principalmente ter consciência que não são as circunstâncias em si que determinam o que você sente, mas sim, como você enxerga essas circunstâncias”, ensina. E completa: “Nossa vida é o hoje. Enfatizo que tudo fica mais leve quando contamos com uma rede de apoio, baseada em relações saudáveis, desenvolvidas ao longo do tempo. Neste quadro, inserimos a família, os amigos, a equipe médica, a fé, dentre outros elementos fundamentais que sustentam a nossa estrutura. Um ponto importante é conhecer histórias de pessoas que vivem ou viveram situações semelhantes às nossas. Ou seja, as vivências do outro nos fortalecem. Nos fazem bem”, garante.
Por viver toda a experiência da doença renal, Edite decidiu contribuir com a Pró-Rim.
O depoimento é da psicóloga e empreendedora Edite Alves dos Reis e Silva, 36 anos, casada, residente em Teresina (PI). Há alguns dias ela atendeu ao telefonema de uma operadora de telemarketing da Fundação Pró-Rim, sensibilizada com o trabalho da instituição e resolveu fazer uma contribuição mensal para ajudar no tratamento dos pacientes renais.
Edite também contou a sua história emocionante: Aos 19 anos descobriu ser portadora de uma grave doença renal crônica, a partir da investigação de hipertensão. “Na verdade, eu já estava na iminência de entrar em hemodiálise. Foi quando meu nefrologista sugeriu uma pulsoterapia para estabilizar um pouco a função renal”. Esta terapia consiste na administração de doses elevadas de corticosteroide por via endovenosa, durante um curto período de tempo.
O médico esclareceu que o único tratamento seria o transplante e que deveria acontecer no ano seguinte, em 2006. Porém, a função renal da paciente estabilizou em torno de 20 a 25% por 17 anos. Neste período, ela teve uma vida sem complicações. É o que se chama de tratamento conservador à base de medicações, além das consultas de rotina.
“Enquanto a cirurgia não acontecia, levei a vida normalmente, me formei, perdi um bebê (não sei se por conta da doença renal) e, agora, sou mãe de um casal, pela adoção. Minha história motivou várias pessoas a adotarem, inclusive, uma amiga que é transplantada. Minha filha Marina é autista e eu aprendo muito com ela, todos os dias. Montei minha empresa depois da morte repentina da minha mãe. Ou seja, canalizei o luto para não enlouquecer”, relata a psicóloga.
“Este ano meu nefro decidiu que seria a hora. Então, em 16 de março a cirurgia foi realizada e a alta ocorreu em tempo recorde. Eu não passei pela hemodiálise e foi um transplante inter vivos. Dos nove irmãos, apenas uma irmã quis doar e ela é HLA (antígeno leucocitário humano) idêntica. Foi num hospital privado, o único aqui no Piauí a realizar esse tipo de cirurgia, de forma tão exitosa. Sou envolvida com a causa dos pacientes renais e honrarei da melhor forma possível esse presente que ganhei da minha irmã que sempre se mostrou alegre e feliz em doar o rim para mim”.
Edite com a irmã que doou um dos rins à ela. Na direita, a preparação das duas para o transplante.
A paciente diz que o transplante foi como um ensinamento divino para valorizar ainda mais as coisas simples do cotidiano. “Estar junto de quem a gente ama, fazer ainda mais o bem e que não é necessário passar por uma perda, uma crise existencial, uma doença, seja ela incurável ou não, para termos a certeza de que agora pode ser nosso último momento”, acredita Edite.
Para manter o atendimento e tratamento de qualidade aos pacientes renais crônicos, a Fundação Pró-Rim depende da contribuição da sociedade. Seja por meio de recursos, ou doações de alimentos, roupas e cestas básicas, a solidariedade da comunidade faz com que a Instituição tenha a possibilidade de atender cada vez mais, e de forma segura e com qualidade, aos pacientes renais crônicos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Você pode receber uma ligação de um dos nossos operadores de telemarketing para apresentar a Pró-Rim e os projetos que necessitam da sua contribuição. A doação é espontânea, em qualquer valor, podendo ser descontada da sua conta de telefone ou luz, por boleto bancário ou diretamente do seu cartão de crédito.
Atualmente, as doações vindas de todo o Brasil ajudam a manter o tratamento de mais de 700 pacientes renais crônicos nas unidades da Pró-Rim, em Santa Catarina e Tocantins. Para saber mais sobre as formas de doação, clique aqui. Caso você também queira contribuir com a nossa causa, assim como fez a Edite, acesse aqui o portal doe.prorim.org.br e defina a sua doação. Independentemente do valor, toda contribuição faz a diferença e a mudança na vida dos nossos pacientes!
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim
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