A pedagoga Vanessa Krause Caetano, 42 anos; seu marido, o motorista Tiago, 42 anos e o filho Samuel, de 10 anos.
“Nasci em Joinville (SC). Fui estudar em Pelotas, no Rio Grande do Sul (RS) em 1997, onde permaneci até 2022. Hoje, voltei para a cidade natal e aguardo o tão sonhado transplante renal”. O relato é da pedagoga Vanessa Krause Caetano, 42 anos, casada com o motorista Tiago, 42 anos e mãe do Samuel, de 10 anos.
Ela conta que tudo começou em Pelotas (RS) no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde passou momentos de incertezas, dificuldades e medo da morte. Em contrapartida, declara que recebeu muita amizade, amor e acolhimento por parte da equipe da nefrologia do hospital, que acabou sendo seu segundo lar por tantos anos.
“Vim parar na hemodiálise em 2014, dois anos depois de ganhar meu bebê. Sentia fortes dores e nunca descobriam o que eu realmente tinha, mesmo fazendo muitos exames e várias internações. Na semana entre o Natal e o Ano Novo passei mal, me levaram para a emergência e lá tive que colocar cateter e dialisar. Foi um susto e tanto”, descreve.
Vanessa, junto da equipe que ajudou no seu tratamento nos quase 10 anos que fez hemodiálise.
Vanessa recorda que teve de se submeter a diversas restrições e deixou de aproveitar algumas etapas de crescimento do bebê. “Eu estava constantemente sem forças. O que mais senti foi o cancelamento da amamentação”, lamenta. Mas, também, segundo ela, foi um período inesquecível, pela dedicação dos profissionais de saúde daquele hospital. “No meu último dia na clínica, eles e os pacientes em hemodiálise (minha família eterna) me homenagearam com presentes, cartinhas, palavras emocionantes e uma linda almofada escrita: ‘eu te amo’. Não sei como o meu coração aguentou”. Define a paciente renal.
Vanessa agora mora em Joinville para aguardar seu tão sonhado transplante renal.
Agora Vanessa está em Joinville, na lista de espera pelo tão sonhado transplante renal que, segundo ela, vai lhe trazer uma nova vida. “Aqui fui muito bem recebida pela equipe parceira da Pró-Rim. Mesmo antes, quando ainda estava resolvendo a parte burocrática de vaga, fui muito bem orientada pelos profissionais e recepcionada com alegria.
Ela destaca que “todos têm um carinho tão grande pelos pacientes que até é difícil de entender. “Muitas vezes eu fico pensando que essas pessoas têm uma família lá fora, seus problemas, suas dificuldades, mas nos tratam tão bem, que não é à toa que nos sentimos no segundo lar”, explica. E acrescenta: “Também quero falar da máquina de hemodiálise que nos dá esperança de uma vida melhor. Sem ela e sem os profissionais que sabem manuseá-la, a esperança ficaria mais distante”, reforça Vanessa.
“Vamos tentando manter sempre um sorriso e levando a vida leve, aprendendo que é um dia de cada vez e agradecendo a Deus pelas pessoas especiais que fazem parte da nossa vida, sendo elas de sangue ou não”, relata.
“Os planos não são meus. São nossos e guiados por Deus. A vida vai seguindo e nós vamos em busca dos objetivos a cada dia, porque a vida de paciente renal é cheia de incertezas. Um dia estamos bem, noutro nem tanto. Um dia chegamos mal na hemodiálise e saímos bem. Noutro, entramos bem e saímos mal. Mas assim vamos tentando manter sempre um sorriso e levando a vida leve, aprendendo que é um dia de cada vez e agradecendo a Deus pelas pessoas especiais que fazem parte da nossa vida, sendo elas de sangue ou não”, enfatiza a futura transplantada.
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