Dia 11 de dezembro Adele Bolomini comemorou 31 anos do seu transplante de rim. A primeira a receber um órgão de doador vivo. Uma novidade em Santa Catarina em dezembro de 1979. Um desafio para os médicos. Aos 17 anos já era mãe. A doença avançou e ela chegou a pesar apenas 33 quilos. A mãe de Adele, dona Edith, doou um rim para salvar a vida da filha. 25 anos depois houve rejeição e Adele teve de voltar à hemodiálise. Em 2006 foi submetida a um novo transplante que persiste até hoje.
Eggon João da Silva, diretor da Weg, empresa de Jaraguá do Sul, pagou o primeiro transplante de doador vivo, beneficiando Adele, na época, funcionária daquela empresa. A generosidade do empresário foi fundamental para mudar o curso da vida da paciente, pois, sem o transplante, ela não teria resistido. Adele é avó e se emociona quando recorda esses acontecimentos. Para ela, a Fundação Pró-Rim é sinônimo de vida. “Sou eternamente grata ao que fizeram por mim”.
O médico nefrologista José Aluísio Vieira, o Dr. Xuxo, também não se esquece daqueles acontecimentos. Para ele, a esperança tudo move. “A mãe de Adele perguntou-me o que fazer para sua filha vencer a doença. Respondi que se ela doasse um dos seus rins sua filha teria chance de sobreviver. A mulher não teve dúvida. Respondeu que sim imediatamente, na esperança de que o seu sacrifício salvasse a vida de quem amava. E salvou”.
Clique aqui e confira a reportagem sobre o primeiro transplante.
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