Édson doou um rim para o pai Ailton, que o considera um anjo protetor.
“Deus manifesta sabedoria e generosidade em tudo o que faz. Um rim é suficiente para a gente viver bem. Mas, Ele nos deu dois para o caso de alguém que amamos precisar de um órgão saudável. Então teremos a oportunidade divina para exercer a solidariedade que salva vidas”.
A interpretação é de Edson José Maguerroski dos Santos, 43 anos, que há nove anos doou um rim para o seu pai, o ex-caminhoneiro de São Bento do Sul (SC), Ailton Maguerroski dos Santos, hoje com 65 anos.
Na época, ao saber que precisaria do transplante, Ailton reuniu a mulher e os dois filhos para fazer o comunicado. Segundo ele, um dos seus dez irmãos poderia ser escolhido como o doador, dependendo da compatibilidade.
Neste momento, Édson interrompeu a conversa e se apresentou como doador e que só não faria isso caso não houvesse compatibilidade. O pai ainda tentou questionar a decisão do filho mas, ele estava irredutível. “Ninguém vai me tirar o privilégio de doar um rim para o meu pai e salvar a vida dele”, argumentou o filho.
“Como pai, dei a vida ao Édson sem imaginar que depois de adulto ele faria o mesmo por mim. O gesto generoso e decidido da doação nos aproximou ainda mais. Depois disso nos tornamos muito mais que pai e filho. Após o transplante, o vejo como um anjo que salvou a minha vida e continua a me proteger”, diz Ailton emocionado.
Ele segue reunindo a família nos almoços de domingo. E neste Dia dos Pais não vai ser diferente. “Agora, com a pandemia, a gente segue regras de distanciamento, mas não deixamos de nos ver e comemorar. Porém, os beijos e abraços ficam para depois, quando isso passar”, recomenda Ailton.
Ele faz questão de dizer que a Fundação Pró-Rim está para os seus pacientes como um pai a cuidar dos filhos. “A minha gratidão eterna a todos os profissionais da Fundação Pró-Rim, da unidade de São Bento do Sul e da Matriz em Joinville, além do Hospital Municipal São José de Joinville, que assim como o meu filho, ajudaram a salvar a minha vida com a dedicação de um pai responsável e amoroso. O transplante me mantém vivo. Por isso, há muito o que comemorar todos os anos no Dia dos Pais”, reconhece Ailton.
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