Jefferson mora em Gurupi (TO). Sempre teve uma vida saudável igual a de tantos garotos da sua idade. Futebol, videogame, música, banho no rio e brincadeiras com os amigos. Aos 14 anos a vida dele deu uma reviravolta negativa. Trocou os campinhos de futebol e o banco escolar pelos exames clínicos, até chegar à hemodiálise. Os rins do garoto pararam de funcionar e ele custou a entender a situação.
Pensou que a máquina que filtrava o seu sangue seria um tratamento provisório. Não foi. Naquele ano Jefferson não conseguiu freqüentar a escola. Três vezes por semana precisava fazer as sessões de hemodiálise na Fundação Pró-Rim em Gurupi. Foi assim nos três anos seguintes. Caiu a ficha. A doença o transformou num adolescente triste e resignado. Isolou-se dos amigos.
Comida sem sal, ingestão de pouca água, depressão e fraqueza constante foram os seus maiores adversários. Mas, ao saber da possibilidade dotransplante renal, acendeu uma luz de esperança. Soube que poderia virar o jogo. Essa esperança transformou-se em possibilidade real.
Conheceu algumas decepções quando alguns familiares ficaram com medo de fazer exames de compatibilidade, o que é comum nessas situações. Na falta de informação, eles pensavam que doando um rim, poderiam também sofrer deinsuficiência renal. Mas, a mãe de Jefferson não titubeou e ficou à frente de todo o processo. Os exames foram positivos e ela seria a doadora.
Vieram para Joinville e em 9 de setembro de 2011 aconteceu a tão esperada cirurgia. Deu tudo certo. A mãe, recuperada, voltou para Gurupi e Jefferson permanece em Joinville, submetendo-se à rotina médica pós-transplante.
Agora, aos 17 anos, ele só pensa em retomar os seus sonhos e projetos de vida. Quer terminar o segundo grau e cursar faculdade. Ainda não decidiu qual o curso. A auto-estima voltou, a qualidade de vida melhorou muito. Hoje ele se considera outra pessoa. Pode beber água à vontade e curte poder novamente fazer xixi.
Agradecimentos? Muitos. Mas, principalmente a Deus e à equipe da Fundação Pró-Rim. Segundo ele, pessoas competentes, comprometidas com a vida e acima de tudo integralmente dedicadas aos pacientes, tratando-os com carinho e muito respeito. Para eles, Jefferson dedica o seu agradecimento eterno. Para a mãe, uma lágrima de emoção e um simples, mas profundo “eu te amo”.
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