Eram 4h10 da madrugada quando o telefone tocou. O tão esperado dia do transplante havia chegado para João Batista da Silva, 54 anos. Naquele momento, o sentimento de alegria se juntou ao de tensão, pois João sabia que tinha um longo caminho a percorrer.
Morador do bairro Vila da Glória, em Joinville (SC), João sabia que, para chegar ao Hospital São José (onde foi realizada a cirurgia), teria que atravessar 5 Km de barco pela baía de Babitonga. Para não perder tempo, ele pediu o barco emprestado a um amigo, mas o motor não funcionou. Tentou outro barco e o motor também não pegava. Após diversas tentativas, finalmente conseguiu fazer a travessia, no escuro daquela madrugada.
“No começo, achei que a ligação era trote mas, quando percebi que não era, já comecei a pensar em como chegar o mais rápido possível para fazer o transplante”, conta João. A cirurgia foi realizada no fim de março de 2011 e representou uma melhora considerável na qualidade de vida de João: “fiz 8 meses de hemodiálise e fiquei apenas 1 mês e meio na lista de espera pelo transplante. Queria muito ter uma perspectiva de vida melhor”, afirma.
Agora, João cumpre a etapa pós-transplante, com consultas periódicas e com a participação no Grupo Terapêutico Multidisciplinar. “O atendimento da Fundação Pró-Rim é completo, pois eles não se preocupam somente com o transplante. Eles dão todas as orientações que você precisa após a cirurgia, para viver mais e melhor”, conclui.
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