Lucas sonha com o transplante para poder voltar a viver com plenitude e ver a filha crescer
Lucas da Silva Lima Ramos é músico do Rio de Janeiro (RJ)
Lucas da Silva Lima Ramos é músico do Rio de Janeiro (RJ) e veio morar no bairro Espinheiros, em Joinville (SC). Pouco tempo depois, após sentir fortes sintomas, foi diagnosticado com lúpus, doença que afetou severamente os seus rins.
Por coincidência providencial, Joinville é a cidade sede da Fundação Pró-Rim, instituição referência nacional no tratamento de doenças renais e transplantes. “Isso fez toda a diferença na minha vida”, avalia.
“Quero criar a minha filha em um local mais tranquilo, onde a gente possa aproveitar a vida com mais segurança e leveza”, afirma Lucas
Lucas nasceu no Rio de Janeiro e tem 25 anos. É casado com Isabeli da Glória Ramos. O casal tem uma filha, Chloe Gomes Ramos, de dois anos e nove meses. A família estava feliz porque acabara de se mudar para Joinville (SC), cidade onde os pais dele já moravam há algum tempo. “O Rio é uma cidade linda, porém, muito violenta. Quero criar a minha filha em um local mais tranquilo, onde a gente possa aproveitar a vida com mais segurança e leveza”, afirma Lucas.
Filho de pastor evangélico, Lucas toca vários instrumentos, como: bateria, guitarra, violão, baixo e teclado. Além das músicas religiosas, ele também é fã de pagode e de outros estilos mais populares. O pai e a mãe vieram primeiro para Joinville. Ele conta que assim que chegou, foi amor à primeira vista pela cidade: “Vislumbrei a qualidade de vida para construir uma família com saúde, trabalho e educação para os filhos”.
De repente o ânimo da família começa a ser afetado pelas alterações na saúde de Lucas. O que era alegria com a nova vida, se transformou em medo e muita incerteza. Tudo por conta das reações estranhas que ele começou a sentir no corpo como o emagrecimento rápido, dores e cansaço permanente. Também enfrentou dificuldades quando tentava se alimentar e sentia náuseas.
Alterações repentinas de saúde fizeram Lucas descobrir que é portador de Lúpus
Em meio às dúvidas, foi diagnosticado com lúpus, uma doença inflamatória autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode até matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”. No caso de Lucas, a doença afetou severamente os seus rins. “Perdi a função renal e me vi obrigado a fazer hemodiálise e tratamento do lúpus”.
Em setembro ele completa um ano de hemodiálise. O mais assustador se deu quando foi infectado pelo cateter (saiba mais sobre como é o tratamento de hemodiálise clicando aqui). O músico precisou ficar entubado por alguns dias por causa de uma infecção generalizada. “O médico falou que era muito grave e que eu corria sério risco. A minha família ficou muito abalada. Foi um dia de quase morte. Mas, dei a volta por cima”. Descreve o paciente renal
Agora ele pretende entrar na lista para realizar o transplante renal. Lucas garante que sempre teve o “coração grato” e acrescenta que, apesar de tudo o que aconteceu, se sente forte pois ainda pode ouvir, tocar instrumentos, enxergar, manter o tato, o paladar e ver a filha crescer. “A vida é uma dádiva de Deus e, mesmo com algumas limitações, quero viver com plenitude”, diz, com convicção e muita fé, enquanto espera pelos procedimentos para se habilitar ao transplante renal.
Saiba mais como funciona o transplante de órgãos
Lucas sonha com o transplante para poder voltar a viver com plenitude e ver a filha crescer
Planejamento para os próximos anos? Ele garante que espera por muitas mudanças: “Atualmente faço faculdade a distância. Tenho certeza que logo vou conseguir o transplante e sair da hemodiálise. Por isso estou me habilitando a uma formação acadêmica em análise de desenvolvimento de sistemas. Também fiz concurso para a polícia civil – policial técnico de necropsia. Mas atualmente quero ser analista de sistemas”, projeta o paciente renal, na certeza que vai superar todas as etapas da doença, “com vida nova, longa e muito mais leve”.
E como está a doença agora? “O lúpus está inativo e permaneço estável. Consigo fazer tudo o que uma pessoa normal faz, como dirigir, levar a minha filha na creche, entre outras atividades”. E Qual a avaliação do trabalho da equipe da Fundação Pró-Rim? “Nota 10. Excelente. Estou muito bem assistido aqui. Confio integralmente na equipe, que dá uma atenção especial para todos os pacientes. Somos privilegiados com esses cuidados humanizados”, descreve Lucas.
Leo Saballa — Comunicação Pró-Rim
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