Por conta de uma provável glomulonefrite, Janaina Schoeffel perdeu a função renal e faz hemodiálise há quase três anos na Fundação Pró-Rim. A imunização dela é baixa e por isso, mesmo sendo jovem, a professora de 29 anos é enquadrada em grupo de risco com relação à Covid-19. A principal mudança de rotina, segundo ela, é o distanciamento social. “Nos últimos dias tenho saído de casa apenas para a hemodiálise. Meu marido também está em casa em home office e se qualquer coisa extremamente necessária tiver de ser feita na rua será ele que irá e claro, tomando todos os cuidados de higienização”, esclarece a professora.
“Nos últimos dias tenho saído de casa apenas para a hemodiálise”, compartilha Janaína sobre os últimos dias.
Os cuidados especiais além do distanciamento dos amigos e familiares, segundo ela, priorizam a higiene correta e regular das mãos, com água, sabão e álcool em gel. Ela entende que a sua situação como paciente renal, está dentro de um nível importante de segurança. Conta que na hemodiálise houve algumas mudanças como aferir a temperatura na chegada, salas com janelas abertas para ventilação, pacientes com sintomas de gripe devem usar máscaras e irão dialisar em quadrante ou sala separada para evitar maior contato com os demais pacientes. Isso aumenta a segurança de todos, relata.
Janaína também destaca e elogia algumas mudanças. “Na recepção há cadeiras interditadas onde não se pode sentar um paciente ao lado do outro e agora também têm cadeiras no lado de fora”, explica. Ela garante que as orientações na hemodiálise têm sido bem esclarecedoras e sanadas as dúvidas de todos os pacientes. “Além disso, tenho procurado me informar em fontes confiáveis e oficiais, sempre com esclarecimentos diretos da equipe da Fundação Pró-rim. Acredito que com medo e assustados todos estamos, mas não podemos deixar o negativismo tomar conta e nos desesperar, pois isso acaba piorando muito a situação de um modo geral”, define. A principal recomendação que ela passa não só aos pacientes renais, mas para todos, é “sem dúvidas ficar em casa, só sair em caso de extrema necessidade, ter contato com o mínimo possível de pessoas e, quando precisar sair, não esquecer a constante higienização
das mãos e qualquer sintoma procurar a equipe da clínica”.
Leo Saballa
25/03/2o2o
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