Rose visitou a administração da Fundação no último dia 21 de agosto para agradecer e comemorar com a gente seus 30 anos de transplante
Na Pró-Rim são quase duas mil histórias de amor à vida. Rose Capelari completa 30 anos de transplante e fala da experiência que mudou a sua vida
Cartaz oficial do Setembro Verde lançado pelo Ministério da Saúde
Em 27 de setembro é comemorado todos os anos no Brasil, o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data faz parte do “Setembro Verde”. Em Santa Catarina, o transplante renal pioneiro, aconteceu nas dependências do Hospital Municipal São José de Joinville, em 22 de julho de 1978, com a equipe que criou a Fundação Pró-Rim. Tudo começou a partir do gesto solidário de uma família que acabara de perder um ente querido em um acidente e decidiu doar os órgãos. Essa referência científica tem sido marca registrada no Estado ao longo das últimas décadas. Milhares de vidas foram salvas desde então.
Com equipe que cuidou do seu tratamento
Entre os quase dois mil transplantes realizados pela Fundação Pró-Rim, em meio a tantas histórias emocionantes, vamos relembrar uma que serve de estímulo para marcar a importância desta data na instituição e, principalmente, na vida dos pacientes renais e dos seus familiares. A protagonista desta história de amor à vida, cujo ápice aconteceu em 20 de agosto de 1993, é Rose Mary Capelari de Souza, 60 anos, casada, um filho, moradora em Campos Novos, Santa Catarina (SC).
“Naquela época eu queria muito ser mãe. Era casada há quatro anos e não conseguia engravidar. Procurei vários médicos e fiz tratamento. Em pouco tempo estava grávida. Mas, veio a decepção, pois perdi meu bebê com seis meses de gestação”, lamenta Rose. Ela relata que a partir desse acontecimento descobriu que também iria perder os rins. Foi quando conheceu o urologista Dr. Amaro Joaquim Alves e o nefrologista Dr. José Aluísio Vieira, dirigentes da Fundação Pró-Rim.
Rose com as enfermeiras que cuidaram do seu filho, Roberto
“Tirei um rim para salvar o outro. Logo peguei uma infecção hospitalar e fiquei 40 dias com a cirurgia aberta fazendo curativos com profissionais. Depois de algum tempo, comecei a fazer diálise peritoneal. Isso tudo aconteceu quando eu tinha 25 anos. Foram cinco anos de muitas mudanças e incertezas na minha vida”, define a transplantada. “Então começou a saga até chegar no transplante, que aconteceu no final da tarde de 20 de agosto de 1993. A partir desta data a minha vida começa a mudar definitivamente, para melhor”, recorda.
Prestigiando a formatura do filho em Engenharia Automotiva
Mas o que mudou mesmo após o transplante? Rose tem a resposta na ponta da língua: “vida plena, trabalho, família, alegria de viver e acima de tudo felicidade. Em tudo, agora, há qualidade de vida, liberdade de ir e vir, poder tomar água na hora que quiser, ser feliz sem estar ligada à uma máquina. Pode ter certeza que até a relação sexual melhora. Tanto é que com quatro anos de transplante eu engravidei”.
Com a família, na Serra do Rio do Rastro
Ela agradece a Deus pelo filho: Roberto Capelari de Souza, hoje com 25 anos e com Formação de Bacharelado em Ciências, Tecnologia e Engenheiro automotivo. “Não posso esquecer de agradecer ao meu marido Sérgio Fermino Antunes de Souza, por todo apoio e carinho que tenho recebido ao longo da vida. A família é tudo para mim. Deus é tão bom que passei uma gravidez maravilhosa, sem problema nenhum. Aos 8 meses meu bebê nasceu cheio de saúde e veio para alegrar e mostrar que para a vida, nada é impossível”.
Rose visitou Fundação no último dia 21 de agosto para comemorar com a gente seus 30 anos de transplante
Qual a importância da Pró-Rim na sua vida? “Para mim a Fundação Pro-Rim foi e sempre será minha salvação. Onde eu encontrei uma chance para sobreviver novamente com mais saúde. Na Pró-Rim foi onde encontrei excelentes médicos, enfermeiras, técnicos, enfim, todos que me ajudaram muito. Minha gratidão eterna. Mas é importante dizer que nunca deixei de fazer meus exames periódicos”, observa orgulhosa.
Para o presidente da Fundação Pró-Rim, Maycon Truppel Machado, “no DNA da Fundação Pró-Rim, a luta em salvar vidas ocorre diariamente. Por isso, buscamos sempre conscientizar a todos sobre a importância da doação de órgãos. Esse gesto solidário acrescenta esperança e transforma o convívio familiar numa prolongada e comemorativa extensão da vida’, conclui o presidente.
Leo Saballa — Comunicação Pró-Rim
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