Após três meses do transplante, em meio à pandemia, Carlos Eliotério ainda teve que lidar com a Covid-19.
Carlos em um dos seus trabalhos como radialista.
Carlos Eliotério nasceu em São Joaquim da Barra (SP). Tem 55 anos, casado, três filhos e reside em Itapoá, no Norte de Santa Catarina. É radialista há 35 anos e trabalhou como locutor apresentador em diversas rádios nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Ele teve os rins comprometidos pela pressão alta silenciosa, durante anos. Conta que para continuar vivo teve de fazer sessões de hemodiálise por nove meses na unidade da Pró-Rim, em Joinville (SC), até ser submetido ao transplante renal, em 12 de setembro de 2020 em plena pandemia, no Hospital Municipal São José. “Tudo graças à generosidade de uma família que, mesmo no momento de dor da perda de um ente querido decidiu doar os seus órgãos”, lembra o radialista.
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Mesmo com todas as precauções, com isolamento social e cuidados no cotidiano, Carlos Eliotério foi contaminado pela Covid-19, após três meses do transplante e precisou ficar hospitalizado por 23 dias, até ficar curado. “Mais um teste de resistência” , define.
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Ele conta que chegou à Fundação Pró-Rim a partir da consulta e recomendação do Dr. Franco Kruger, Diretor Clínico da instituição. “Tive muita sorte em encontrar a Pró-Rim. A dedicação dos colaboradores, todos bem preparados, fez toda diferença”, avalia.
O paciente revela emocionado que “num momento de tristeza, em determinado período da hemodiálise, cheguei a pensar em desistir de participar das sessões, mas em conversa com a enfermeira Roberta, ela me estimulou a continuar a viver. Por essa generosidade, considero que ela foi muito importante naquele momento de abatimento”, reconhece. “Sempre vou ser agradecido pelo bem que ela me fez”.
Ele também manifesta gratidão incondicional a toda equipe da Fundação Pró-Rim. “Cuidaram de mim no momento mais difícil e salvaram a minha vida”.
No início da pandemia, Carlos participou da campanha de prevenção à Covid- 19, enquanto ainda realizava a hemodiálise.
Eliotério afirma que a cada dia está melhor: “Estou reagindo com muita cautela, retornando aos poucos as atividades cotidianas e tomando os devidos cuidados com a pandemia. Emocionalmente agora me sinto muito bem e com muita vontade de viver”, assegura o transplantado.
Ele garante que agora deu apenas uma pausa ao trabalho e vai retornar a rádio assim que estiver mais fortalecido fisicamente. “Não vejo a hora de voltar a fazer o que mais gosto. Mas, agora, a prioridade é a minha saúde”, define o radialista.
A doação de órgãos ainda é um tema pouco divulgado em meio à sociedade, sem contar dos mitos que rodeiam o assunto. Tire suas dúvidas neste artigo “Mitos e verdades sobre a doação de órgãos”. Até 10 pessoas podem ser salvas com a doação de órgãos. Para isso acontecer, é importante que você converse com seus familiares e conte da sua vontade de ser doador, pois a decisão final cabe à família do falecido. Diga “sim” à vida!
-Doação de Órgãos: tire suas dúvidas sobre o tema aqui.
Léo Saballa
Comunicação – Fundação Pró-Rim
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