Entenda o que é e como surge a Doença Renal Crônica. Quais as causas, sintomas, tratamento e principalmente como se prevenir.
A doença renal atinge 1 a cada 10 adultos em todo o mundo. Para conhecer e identificar os sinais da doença, preparamos um artigo especial. Ao longo do conteúdo você vai descobrir:
O rim tem papel importante para o funcionamento do organismo.
Você sabe qual a importância dos rins para o nosso organismo? Em formato de feijões e com o tamanho dos próprios punhos cerrados, os rins estão localizados na região lombar ao lado da nossa coluna. Desempenham várias tarefas que são fundamentais em nosso organismo e nos mantêm vivos.
Entre as suas principais funções estão a filtragem de todo o sangue do corpo, eliminando impurezas; a regulação de substâncias essenciais para a saúde, o controle da pressão arterial e o fortalecimento dos ossos.
Fique sabendo: Os rins filtram cerca de 180 litros de sangue por dia!
A Doença Renal Crônica (DRC) é a determinação para alterações que afetam a função dos rins, podendo ter múltiplas causas e fatores de risco. O indivíduo que possui a DRC perde de maneira definitiva a função renal.
Existe uma variedade de doenças renais que podem levar a insuficiência renal crônica. Via de regra, o processo é lento e progressivo, sem que a pessoa se dê conta que está perdendo vagarosamente a função renal. Quando os sintomas aparecem, a doença renal crônica já está em seu estágio mais avançado.
A DRC é classificada em 5 estágios, iniciando com a baixa função renal (estágio 1) à insuficiência crônica (quinto e último estágio). A lesão permanente leva à necessidade de um tratamento substitutivo, com a diálise ou transplante renal, para manter a vida do paciente.
Em nosso e-book, Tudo o que você precisa saber sobre a Doença Renal Crônica, explicamos em detalhes os fatores de risco e principalmente como prevenir o surgimento da doença. Resumidamente, entre os fatores que estão mais associados a manifestação da doença renal estão a hipertensão arterial (pressão alta) e a diabetes. Além disso, a obesidade, a idade avançada, e uma série de outros fatores podem ocasionar problemas nos rins, levando à DRC.
O tratamento da doença de base, como a pressão alta e a diabetes, pode impedir e, até mesmo, retardar a evolução da insuficiência renal. Para estes pacientes, incluindo as pessoas com histórico de doença renal na família, a importância de prevenir, realizar periodicamente exames e fazer o acompanhamento com um médico nefrologista pode contribuir no retardo da IRC.
Grande parte da doença renal crônica é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas que indiquem a alteração na função renal. Na maioria dos casos, os sinais aparecem no estágio mais avançado da doença.
Alterações na cor e presença de sangue na urina podem indicar alguma lesão renal.
Entre os principais sintomas estão a:
– Perda de apetite;
– Perda de peso;
– Inchaço;
– Dificuldade em controlar a pressão arterial;
– Falta de apetite;
– Mudanças na urina;
– Vômitos e náuseas.
Como os sinais são relativamente comuns a outras doenças, o diagnóstico de DRC pode ser um dos últimos a ser considerado. Por isso, a prevenção e a realização de exames, como o de creatinina, devem ser feitos periodicamente.
Nos casos em que o paciente chega à emergência e apresenta insuficiência renal, o atendimento pode ser seguido de internação para a diálise de urgência, onde o indivíduo necessita de tratamento com uma máquina substituindo a função dos rins.
-Exame de Creatinina: diagnóstico precoce da doença renal. Leia aqui mais informações sobre o exame.
5. Tratamentos indicados
A doença renal crônica não tem cura, mas a Terapia Renal Substitutiva (TRS) garante a manutenção e a qualidade de vida do paciente renal. Entre as formas de TRS estão a hemodiálise, diálise peritoneal e o transplante renal.
Um dos tratamentos da DRC é a hemodiálise, onde um filtro ligado à uma máquina faz o papel do rim.
Algumas formas da DRC podem ser tratadas para impedir a progressão da doença e preparar o paciente para a diálise, é o chamado Tratamento Conservador. Esse tratamento é realizado quando a doença é diagnosticada em sua fase inicial.
No caso da insuficiência renal crônica, ou seja, a perda total ou parcial da função dos rins, é indicado o tratamento de diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) e o transplante renal. No caso da hemodiálise, o paciente deve comparecer a clínica três vezes por semana, para realização do tratamento. Já a diálise peritoneal é realizada em domicílio.
-Hemodiálise: o que é, quem precisa e qual o tratamento. Leia mais sobre o tratamento aqui.
Apesar de serem processos diferentes, em ambos os casos o sangue do paciente passa por uma filtragem artificial, realizando a função que seria dos rins. A escolha do melhor tratamento precisa ser feito junto do médico nefrologista, pois a indicação é feita individualmente.
Por fim, o transplante renal, que pode ser de doador cadáver (quando é diagnosticada morte encefálica do doador) ou de doador vivo (familiar). Apesar de muitos acharem ser a cura da doença, o transplante renal é considerado um dos tratamentos da DRC. Isto porque o paciente transplantado deverá manter o uso contínuo de alguns medicamentos, dieta e acompanhamento médico.
Jenifer Leu dos Santos
Comunicação – Fundação Pró-Rim
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